A cantora revela os famosos que foram os padrinhos de sua carreira.
Ivete já foi reprovada para ser vocalista da banda Asa de Águia.”Até hoje, o Durval Lelys (vocalista do Asa de Águia) brinca comigo dizendo ‘Ai, meu Deus, porque eu não aprovei!?’. Foi totalmente compreensível, porque eu não estava dentro de um padrão vocal e os meus tons não eram característicos daquele som. Foi um ‘não’ do bem. a Bahia, tinha a cultura de ter o cantor da banda e uma cantora como se fosse uma stand by do artista. Era uma coisa fortíssima no Carnaval, porque são nove ou dez horas no trio. Hoje, os artistas ficam full time no trio, mas antes tinha essa cultura de ter uma cantora stand by” falou a baiana em entrevista ao site do SuperStar.
Mas o próprio líder do grupo, Durval Lelys, foi quem, curiosamente, deu o empurrãozinho para a jurada. “Quando a Banda Eva começou, fizemos um show de lançamento, ainda não éramos conhecidos e Durval Lelys assinou embaixo: ‘Essa banda é ótima, eles vão arrasar!’”, revela a baiana.
Ivete conta que tiveram outras duas pessoas muito importantes no começo de sua carreira: “Tive um padrinho, o jornalista Bel Machado. Ele tinha me ouvido cantar em um barzinho e uma nota na coluna dele era importantíssima. Ele falou que tinha uma cantora baiana e que para ele seria uma cantora muito especial dentro do cenário. E Maria Bethânia! Em uma coletiva, quando perguntada se conhecia uma nova voz do Brasil, ela disse: ‘Conheço Ivete Sangalo e para mim será a maior cantora deste país’. Fiquei muito honrada e esse foi um ‘Sim’ tão avassalador que percebi: ‘É isso que eu quero’”.
